quarta-feira, 25 de junho de 2008

Curtas


A morte é algo sem eira nem beira, chega de repente sem avisar, passa por nos em um breve toque. Até quando a esperamos não queremos vê-la. A morte nunca é bem vinda.

Mas o que eu digo não é de todo verdade, Saramago já nos mostrava, a mortes que vem para o bem. Como queria poder odiá-la, mas não posso, o que posso é esperar e enquanto espero me perguntar o porque. O porque de tanto sofrer. Se a morte nos é necessária por que tanto nos padece, por que tanto nos entristece. Que venha a religião então, com seu consolo preso ao pedestal, ou pela palavra de outro homem. É só o que me resta.

Não. Preciso de mais. Mais que um paliativo, mais que um analgésico, preciso de respostas.

Entretanto quais são as verdadeiras perguntas?

Imagem de Andre Derain

3 comentários:

Natalia Vieira disse...

A morte não é tão obscura como parece. É tão cheia de vida como a própria vida, só que por ser diferente, criamos nossos próprios preconceitos sobre ela.
E quanto as perguntas, para cada um existiram verdadeiras de maneiras distintas. Pois as que realmente importam são as que nos daram as respostas que queremos ouvir.E as outras chamaremos de mentirosas...
Bj

Vicky disse...

To começando a a acreditar que a vida se resume em instantes vividos.Vou analisar mais sobre isso...
==*

Mayara Bandeira disse...

to começando a acreditar que a gente vive pra morrer
que a gente trabalha pra morrer
estuda pra morrer
ama pra morrer
e faz tudo pra morrer depois